Zelfa

Aqui no exílio

Tenho aprendido

A não urgência das coisas,

Penso: tenho que ir ali buscar isso e aquilo

Mas vou amanhã ou depois.

E assim vou empurrando o tempo

Sem arranjar desculpas pra ir na rua

Espero o fim da última cebola.

Mas se acaba o sachê

Não resta escolhas

È me enfiar na máscara

Enfrentar a realidade

Pra que Zelfa não me deixe (ou olhe com esse olhar).

Zelfa. A gata dona da Núbia.
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